Os piquetes de pescadores à porta da lota de Matosinhos e Lisboa deixam bem patente que o poder está a cair na rua.
A passividade da polícia (não se viu um a contrariar a noite de bloqueio) e o silêncio do sempre desbocado Ministro da Administração Interna revelam que, pouco a pouco, o Estado se vai encolhendo debaixo da manta de retalhos a que a sua política, ajudada por uma conjuntura internacional desfavorável, nos está a conduzir.
Esquecer que foi assim, com um buzinão na ponte, que começou a queda de Cavaco é um suicidio a prestações.
Só não estou certo se Sócrates o esqueceu ou se estaá antesnaquele momento em que, vendo que não consegue enganar mais ninguém com as políticas do faz de conta, procura é um argumento para ir embora, para uma qualquer reforma dourada como a de Durão.
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