quarta-feira, junho 18, 2008

DÚVIDA

Porque é que as lágrimas que dispensamos à despedida dos novos são mais contidas e raras quando quem parte é, digamos, menos novo e economicamente menos útil?
Será que as saudades são proporcionais à idade de quem se esvai? E serão mais raras nas idades provectas?
Ou será que, pragmaticamente, olhamos aquela partida com algum alívio, como um fardo de que somos aliviados?
É que, afinal de contas, é na mesma gente que se despede de nós...

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