Há muito tempo que me questiono sobre averdadeira utilidade dos Sindicatos no mundo novo.
Desactualizados, vitimas do modo distorcido como vêem o mundo e as relações de trabalho, reféns de slogans a cheirar a bafio, foram perdendo protagonismo, capacidade mobilizadora e eficácia reivindicativa.
Ouvimos um sindicalista reivindicar 5% de aumento, redução de horários, a chamar ladrão ao detentor do capital e a clamar pelas nacionalizações e não os levamos a sério.
A manifestãção (espontânea ou não) dos professores à margem dos sindicatos é um bom sintoma da crise que se instalou no movimento. Crise sem retrocesso. O tempo é de outros. Dos movimentos civicos. Das organizações de classe. E não de uma imensa massa humana, manipulada por interesses bem diversos daqueles que pretensamente os Sindicatos andam a defender.
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