sábado, dezembro 22, 2007

JESUALDO

Se há atitude deplorável a de não assumir os erros é uma das mais gritantes e descaradas.
Tentar justificar a derrota na Madeira com a não marcação de um penaltie que nem falta foi mostra bem a estirpe de Jesualdo.
Covarde, encolhido, joga sempre para o resultado mínimo e, de vez em quando, tem dissabores destes. Mesmo que merecesse a vitória (a acho que merecia) não fez nada para a ter.
Usa e abusa do mesmo onze e, quando precisa de fuel extra (não havia Quaresma nem Tarik) é o que se vê: jogadores sem ritmo e sem ânimo não ganham jogos.
Tem um tendência inata para queimar valores (Adriano, abono de família o ano passado, foi encostado sem razão; Vieirinha brilha no Leixões, como Paulo Machado e outros) e promover mediocres (Postiga é uma nulidade, como Mariano não tem classe para o FC Porto, já para não falar dos toscos do Kaz, do Edgar, do Lino, do Farias e demais).
A falta de imaginação (susbstitui sempre os mesmos e aos mesmos minutos de jogo), de audácia (tradicional, apegado sempre ao mesmo modelo, não improvisa um milímetro) e, sobretudo, de coragem fazem-nos sentir saudades de Adriaanse (salvo seja).
Jesualdo é e será um remediado. Um remendo. Um mal menor. Não vai deixar saudades, por muito títulos que a equipa conquiste.

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