terça-feira, julho 17, 2007

MENEZES

Em 40 minutos de entrevista Menezes invocou, em jeito de comparação, Sá Carneiro por três vezes. E outras tantas Cavaco.
Disse por três ou quatro vezes que não queria falar de Mendes mas do país, mas de cada vez que pode bateu a bom bater no líder.
Sem uma única ideia válida, refugiado na trincheira do terrorismo político que anda a praticar por todas as distritais do país, Menezes minou a bom minar a direcção de Mendes, num escabroso exercício de demagogia e populismo de feira.
Se é verdade que Portas já mostrou que a receita está esgotada entre nós (pelo menos no voto popular), não é menos verdade que o PSD tem uma tendência nata para o auto-flagelo, elegendo lideres que não lembra ao diabo. Os mais de 40% que Menezes teve no último congresso são preocupantes. Mas mais preocupantes são as movimentações internas no PSD, que se está nas tintas para o bem do partido e do país. Os barões movem-se no escuro (Aguiar Branco, Rio, Ferreira Leite, Sarmento, etc.etc.) à procura da oportunidade que nunca tiveram. E marimbam-se se, para marcarem posição, o preço a pagar seja ter Menezes a correr para Primeiro-Ministro.

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