Cavaco veste mal o sobretudo de agasalho do Governo. Aperta-lhe a coisa, causa-lhe incómoco e é impossível que à noite, já no leito, a Maria não lhe emprenhe os ouvidos.
Mas o dever obriga, e ninguém compreenderia o contrário.
Assim, e como já em tempos escrevi, vai sendo subliminar, paciente, até à hora.
Demarca-se no aborto, claramente em defesa do não (basta ver onde está todo o seu aparelho).
Condecora Souto Moura.
Critica, entre dentes, a política de saúde.
Começa a preparar o caminho.
Um dia, sonha, vai dissolver a AR que sustenta Sócrates.
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