Ouço dizer que deve existir um interlocutor entre o cérebro e a boca.
Deve ser isso a que chamam politicamente correcto.
Eu prefiro apelidá-la de ditadura do bom senso.
Pois há dias em que não me apetece ter “senso”. Pelo menos desse. Que me obriga a falar por meio de interlocutores. Por interposta pessoa. A dizer o que não acho. O que não penso. O que não sinto. Em que prefiro a democracia da verdade.
A falta dela, os rodeios, a sinuosidade, são um dos principais venenos da vida. Infectam-na com fedor a morte. Ainda que, paradoxalmente, sejam uma boa receita para o sucesso. Aparente, digo eu.
Deve ser isso a que chamam politicamente correcto.
Eu prefiro apelidá-la de ditadura do bom senso.
Pois há dias em que não me apetece ter “senso”. Pelo menos desse. Que me obriga a falar por meio de interlocutores. Por interposta pessoa. A dizer o que não acho. O que não penso. O que não sinto. Em que prefiro a democracia da verdade.
A falta dela, os rodeios, a sinuosidade, são um dos principais venenos da vida. Infectam-na com fedor a morte. Ainda que, paradoxalmente, sejam uma boa receita para o sucesso. Aparente, digo eu.
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