29.06.2004
Deu entrada no Tribunal da Maia acção judicial de extrema simplicidade.
Confrontado com a mesma, a sociedade Ré decidiu não se opor, confessando, assim, todos os factos alegados.
Restava, pois, apenas e somente ser condenada, integralmente, no pedido formulado
29.06.2005
Recebida a sentença.
Literalmente, mandou o Juiz do processo copiar, integralmente, os argumentos vertidos pela sociedade demandante.
Da sua lavra, QUATRO linhas. Leu bem, QUATRO míseras linhas, sendo que todas as restantes foram copiadas do articulado apresentado pela A.
QUATRO MÍSERAS linhas que o magistrado demorou UM ANO a produzir.
Resta-lhe a consolação que vêm aí os dois mesitos de férias.
Cuja redução ele, certamente, tanto contestará.
Pudera. Para recuperar de tão árduo esforço.
quarta-feira, junho 29, 2005
domingo, junho 26, 2005
WAY UP
Há registos inesquecíveis. E a passagem, mais uma, de Pat Metheny pelo Coliseu do Porto, que confessou ser um local especial para si, foi um desses. Três horas de mestria aos comandos de várias guitarras, onde destaco este espécie raro, a promover o seu novo trabalho, The Way Up, que o Estado Crítico sublinhou. O trauma é ter agora de esperar mais três anos por nova visita.
sexta-feira, junho 24, 2005
SÃO JOÃO (DO PORTO)
quinta-feira, junho 23, 2005
LEITURAS
quinta-feira, junho 16, 2005
CUNHAL
Morreu há quatro dias mas propositadamente só hoje venho ao tema.
Primeiro há que deixar serenar, cumprir o “nojo”.
Sobretudo quando o que se quer dizer está alheado do politicamente adequado.
O homem foi um notável combatente anti-fascista. “La palisse não diria melhor”.
Mas nunca foi, como tenho reiteradamente ouvido, um lutador pela liberdade e pela democracia.
Essa é a maior cabala que a leitura histórica da sua vida pode querer montar.
Foi, isso sim, um lutador contra um tipo de estado absoluto, para instituir outro.
Cunhal preconizou sempre um estado soviético, estalinista. Por isso totalitário, ditatorial.
Reviu-se na “ditadura do proletariado”, foi o pai do PREC, dos movimentos das nacionalizações, da unicidade sindical, dos saneamentos a eito feitos em todos os organismos públicos.
Não quis ver o seu mundo a desabar e aquilo a que tenho ouvido chamar coerência, chamo antes de obstinação e cegueira, de não querer ver o óbvio e persistir no erro.
Cunhal nunca foi um democrata.
Nunca foi tolerante.
Nunca foi a imagem que quis tentar passar.
E, para os mais esquecidos, relembro: a democracia não regressou a Portugal como 25 de Abril de 74. Foi com o 25 de Novembro de 75.
Primeiro há que deixar serenar, cumprir o “nojo”.
Sobretudo quando o que se quer dizer está alheado do politicamente adequado.
O homem foi um notável combatente anti-fascista. “La palisse não diria melhor”.
Mas nunca foi, como tenho reiteradamente ouvido, um lutador pela liberdade e pela democracia.
Essa é a maior cabala que a leitura histórica da sua vida pode querer montar.
Foi, isso sim, um lutador contra um tipo de estado absoluto, para instituir outro.
Cunhal preconizou sempre um estado soviético, estalinista. Por isso totalitário, ditatorial.
Reviu-se na “ditadura do proletariado”, foi o pai do PREC, dos movimentos das nacionalizações, da unicidade sindical, dos saneamentos a eito feitos em todos os organismos públicos.
Não quis ver o seu mundo a desabar e aquilo a que tenho ouvido chamar coerência, chamo antes de obstinação e cegueira, de não querer ver o óbvio e persistir no erro.
Cunhal nunca foi um democrata.
Nunca foi tolerante.
Nunca foi a imagem que quis tentar passar.
E, para os mais esquecidos, relembro: a democracia não regressou a Portugal como 25 de Abril de 74. Foi com o 25 de Novembro de 75.
VASCO GONÇALVES
Deste, uma linha será reservada na história de Portugal.
Uma quase “marionete” ao serviço do ideais que o post supra enfatiza.
Para esquecer a sua passagem pelo poder.
Uma quase “marionete” ao serviço do ideais que o post supra enfatiza.
Para esquecer a sua passagem pelo poder.
quarta-feira, junho 15, 2005
terça-feira, junho 07, 2005
(DES)UNIÃO
Penso que não restam dúvidas que o processo de integração económica europeia é irreversível e que, suceda o que suceder à constituição europeia, o mercado livre não regredirá. Os espírito das comunidades originárias (CEE, Euratom e CECA) está de tal forma enraizado que não tem retrocesso.
E esse é um bom processo, que respeita as diferenças sociais, culturais, económicas entre os estados.
Penso, também, que o primeiro passo da unificação (união económica) também não terá retrocesso. Não tanto pelos méritos da medida, mas sobretudo pelos prejuízos do revés.
Já a questão da união política, está não só muito longe de ser uma boa ideia como, de resto, de ser consensual. E, quem tem responsabilidade na matéria, nem sequer tem verdadeiramente procurado saber o que pensam os destinatários, como escrevi HÁ DIAS.
A Europa nunca será uma comunidade de estados-federados. Nunca comungará uma mesma língua, um mesmo estado de espírito, os mesmos valores.
Porquê?
Antes de tudo porque é feita de uma multiplicidade de histórias que não se congregam à força de nenhum tratado.
Basta olharmos para o passado recente, a propósito da invasão do Iraque, e ver o “consenso” que banhou o velho continente.
O maior cego é o que não quer ver.
Mas há cegueiras que mais parecem autismo.
E esse é um bom processo, que respeita as diferenças sociais, culturais, económicas entre os estados.
Penso, também, que o primeiro passo da unificação (união económica) também não terá retrocesso. Não tanto pelos méritos da medida, mas sobretudo pelos prejuízos do revés.
Já a questão da união política, está não só muito longe de ser uma boa ideia como, de resto, de ser consensual. E, quem tem responsabilidade na matéria, nem sequer tem verdadeiramente procurado saber o que pensam os destinatários, como escrevi HÁ DIAS.
A Europa nunca será uma comunidade de estados-federados. Nunca comungará uma mesma língua, um mesmo estado de espírito, os mesmos valores.
Porquê?
Antes de tudo porque é feita de uma multiplicidade de histórias que não se congregam à força de nenhum tratado.
Basta olharmos para o passado recente, a propósito da invasão do Iraque, e ver o “consenso” que banhou o velho continente.
O maior cego é o que não quer ver.
Mas há cegueiras que mais parecem autismo.
quinta-feira, junho 02, 2005
VERDADES
"Chaque jour nous laissons une partie de nous-mêmes en chemin", in Diário, de Miguel Torga.
Porém, às vezes, tenho a sensação que "nous laissons deux-partie" Ou troix, quatre, etc.
Porém, às vezes, tenho a sensação que "nous laissons deux-partie" Ou troix, quatre, etc.
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