quarta-feira, agosto 08, 2007

TORGA



Numa altura em que quase tudo é efémero, e num país que é tão bom aluno da causa, a homenagem que a Câmara de Coimbra fará a Miguel Torga, quando correm 100 anos sobre o seu nascimento aparece como uma lufada de ar fresco. Uma casa museu, a ser inaugurada domingo, é um lição para Vila Real (concelho onde nasceu) e à freguesia de Sabrosa, onde as evocações a um dos maiores escritores portugueses de todos os tempos apodrece para vergonha de todos (basta olhar para o busto colocado debaixo do negrilho).

A língua portuguesa no século XX deve a Torga aquilo que um filho deve a um pai na hora em que sai de casa: reconhecimento; penhor; louvor.

E sendo já tão poucos os símbolos contemporâneos a que a portugalidade tem a que se agarrar, evocar e lembrar os que existem nunca é nem será demais.
P.S: Onde em cima se lê Concelho deve ser lido Distrito de Vila Real. E a freguesia de Sabrosa é, obviamente, concelho. Porque freguesia é S. Martinho de Anta. Fica a correcção. Mas o que conteúdo vale na mesma.

2 comentários:

Anónimo disse...

nasceu na freguesia de s. martinho de Anta concelho de Sabrosa
(pf apague comentario...)

Anónimo disse...

Fica a rectificação que agradeço
Apagar é que não: que os erros devem ser assumidos.