"Há pessoas de quem toda a gente gosta, para quem todos reservam um sorriso benévolo e carinhoso (...)" Sándor Márai
E também há pessoas que não têm o privilégio de conhecer pessoas assim; pessoas que nos inspiram sorrisos, benevolência, carinho; numa palavra, TERNURA .
Eu tive.
Chamava-lhe "Migú".
Mas o estafermo do tempo roubou-ma.
Antes agora me roubasse, também, a saudade que deixou.
quarta-feira, maio 31, 2006
segunda-feira, maio 29, 2006
CAMINHO
A guerra surda que a generalidade dos dependentes do estado (sejam funcionários ou cultivem qualquer outro tipo de "assentamento") têm feito ao governo de Sócrates, o modo acérrimo e muitas vezes oportunista com que atacam as políticas, fazem-me pensar seriamente que o homem deve estar no bom caminho.
REINVENTAR
Às vezes gostava de apagar. Apagar tudo, sem mais. Começar de novo. Depois acordo, e prossigo a jornada.
sábado, maio 27, 2006
SERVIÇO PÚBLICO
O Expresso vai contente depois de ter denunciado que o Carlitos, criança de Felgueiras, cose à mão sapatos para a Zara.
Denunciou o caso e, nas palavras do redactor, "chocou" a multinacional espanhola com a foto.
Que, porque a imagem pública obriga (em privado a Zara está-se borrifando para quem cose os seus sapatos) vai tomar medidas. Provavelmente, retirar a sub-contratação de Felgueiras, e levá-la para outro sítio qualquer. E assim mandar os pais do Carlitos (e mais uns quantos) para a dependência da Segurança Social.
Isto sim, é serviço público do Expresso
P.S. Ir junto da Inspecção do Trabalho denunciar o caso, sem alarido, sem comprometer a Zara (uma empresa que, pelas encomendas que coloca em Portugal é responsável pela susbsistência de muitas famílias no norte do país) tinha sido um verdadeiro serviço público. Mas não metia "sangue e alguidar", e esse "jornalismo de referência" de O Expresso, vendo bem, é mais do mesmo lixo que enche as redacções em Portugal.
sexta-feira, maio 26, 2006
28 DE MAIO
Vamos de fim-de-semana a 26 de Maio e voltamos dele a 29, já depois do 28, que me prova sempre calafrios.
Para os esquecidos (ou eventualmente desconhecedores) foi o dia do golpe totalitário, que nem precisou ser de rins, que colocou Salazar a 48 anos de sair do comando da nau.
E se a data me provoca sempre aquela incontinência originária do medo, não é menos verdade que me faz sempre reflectir sobre a razão por que ela pode acontecer. E cada vez mais esbarro no 5 de Outubro de 1910. No modo como foi feito, na anarquia que ajudou a instalar, e no desespero da nação quando, 16 anos volvidos, via a república em estado muito mais agonizante que a monarquia.
Para os esquecidos (ou eventualmente desconhecedores) foi o dia do golpe totalitário, que nem precisou ser de rins, que colocou Salazar a 48 anos de sair do comando da nau.
E se a data me provoca sempre aquela incontinência originária do medo, não é menos verdade que me faz sempre reflectir sobre a razão por que ela pode acontecer. E cada vez mais esbarro no 5 de Outubro de 1910. No modo como foi feito, na anarquia que ajudou a instalar, e no desespero da nação quando, 16 anos volvidos, via a república em estado muito mais agonizante que a monarquia.
quinta-feira, maio 25, 2006
terça-feira, maio 23, 2006
AINDA O PRINCÍPIO DA COERÊNCIA
Um ditado que me foi ensinado pela minha avó ensina que “vale mais ser do que parecer”.
Ora, nos dias que vão correndo é cada vez mais mentira, seja qual for o destinatário. Com enfoque particular na política. Aí já quase só releva mesmo é parecer.
A teoria de Carrilho relativa ao aperto de mão (só não o fez, diz, por julgar-se em privado, e foi por estar em público que já deu o bacalhau ao Carmona dois dias depois) é o exemplo do que fica dito.
Faz-se para parecer. Não porque se deve (ou quer fazer).
Isto é, o mesmo Manuel Maria que na SIC ficou indignado com o opositor e não lhe apertou a mão (em privado) deixou de estar indignado (em público) dois dias depois.
Carrilho não está só nesta odisseia do faz de conta, mas lá que é um belo espécime desta nova classe política plastificada, lá isso é.
Como me diz muitas vezes um amigo, por lição colhida em vozes mais “antigas” e certamente avisadas, a vida deve, tem que, ser vivida dentro de um princípio fundamental: o da coerência.
Quem não o faz, a mais curto ou a mais longo prazo paga a factura.
Carrilho já teve a dele.
Ora, nos dias que vão correndo é cada vez mais mentira, seja qual for o destinatário. Com enfoque particular na política. Aí já quase só releva mesmo é parecer.
A teoria de Carrilho relativa ao aperto de mão (só não o fez, diz, por julgar-se em privado, e foi por estar em público que já deu o bacalhau ao Carmona dois dias depois) é o exemplo do que fica dito.
Faz-se para parecer. Não porque se deve (ou quer fazer).
Isto é, o mesmo Manuel Maria que na SIC ficou indignado com o opositor e não lhe apertou a mão (em privado) deixou de estar indignado (em público) dois dias depois.
Carrilho não está só nesta odisseia do faz de conta, mas lá que é um belo espécime desta nova classe política plastificada, lá isso é.
Como me diz muitas vezes um amigo, por lição colhida em vozes mais “antigas” e certamente avisadas, a vida deve, tem que, ser vivida dentro de um princípio fundamental: o da coerência.
Quem não o faz, a mais curto ou a mais longo prazo paga a factura.
Carrilho já teve a dele.
segunda-feira, maio 22, 2006
RANGEL
O papelinho de "virgem ofendida" que Emídio Rangel está a fazer no programa "Prós e Contras" da RTP, pretendendo defender a tese da cabala de Carrilho, chamando de "maus jornalistas" a alguns profissionais da SIC, além do espasmo até ao vómito, suscita-me alguns comentários:
1. Não estou esquecido que foi Rangel quem criou a SIC
2. Que foi ele que disse, um dia, que uma TV até um Presidente da República vendia.
3. Foi ele que assistiu, impávido, durante mais um ano, ao ataque mais suez que um órgão de comunicação social fez no sentido de tentar arrasar um clube (FC Porto) e uma região por um escroque de nome Jorge Schnitzer no defunto "Donos da Bola".
4. É ele que hoje, o único espaço que encontra para lhe dar tempo de antena é um pasquim de nome "24 horas".
Será que vale a pena continuar os comentários? Ou até os mais cépticos já estão convencidos?
REFERENDO
A mera possibilidade de referendar a eventual instalação em Portugal de uma central de produção de energia nuclear é simultaneamente preocupante e demagógica.
A pior tentação que um Governo pode ter é a de delegar as decisões para as quais foi eleito para tomar; e referendar a dita central é um exemplo acabado disso.
Os referendos devem existir para sufragar a tomada de decisões de carácter político. Nunca de carácter técnico. E decidir se deve, ou não, existir uma central nuclear em Portugal é uma decisão técnica. Diría que quase só técnica. E das duas uma: ou é tenicamente desejável e aconselhável, e deve avançar; ou não o é, e Patrick Monteiro de Barros e os seus projectos devem ir para a gaveta.
Referendar isto, pondo à consideração do povo um assunto que a quase totalidade dos pronunciantes desconhece e onde a ignorância ajuda a fácil manipulação é um exercício perigoso.
Posso perceber que o problema do nuclear, lançado a destempo para o Governo (a indecisão do PM é bem evidente), é embaraçosa. Mas sacudir a água do capote, "chutando" para a decisão referendária não é fazer política. É fazer demagogia.
sábado, maio 20, 2006
PGR
Que o nosso PGR era inapto para o exercício do cargo, um pouco tonto mesmo, já todos sabíamos. Mas que também é cobarde só agora tive nota. E esse é um dos mais desprezíveis defeitos de um ser humano.
A entrevista escrita (pensada, artificial, matutada, fabricada) ao Expresso, a sacudir a água do capote (e dele e dos seus adjuntos) a propósito do envelope 9, remetendo responsabilidades para a PT e, pasme-se, para o jornalista que apenas usou o que os adjuntos de Souto Moura colocaram (creio que intencionalmente) no processo, é um exercício de cobardia do mais desprezível.
Mas o mais preocupante é, além do profundo sentido de falta de responsabilidade que a entrevista denota, o sentimento de total impunidade em que o MP navega, promovendo a devassa e o enxovalho a seu bel-prazer sem que nada nem ninguém o possa atingir.
Setembro urge.
É preciso mudar de PGR.
P.S. É no mínimo preocupante a notícia posta a circular de que Proença de Carvalho poderá ser o próximo PGR. Até agora tivemos lá um tonto. Não precisamos agora de um sonso.
A entrevista escrita (pensada, artificial, matutada, fabricada) ao Expresso, a sacudir a água do capote (e dele e dos seus adjuntos) a propósito do envelope 9, remetendo responsabilidades para a PT e, pasme-se, para o jornalista que apenas usou o que os adjuntos de Souto Moura colocaram (creio que intencionalmente) no processo, é um exercício de cobardia do mais desprezível.
Mas o mais preocupante é, além do profundo sentido de falta de responsabilidade que a entrevista denota, o sentimento de total impunidade em que o MP navega, promovendo a devassa e o enxovalho a seu bel-prazer sem que nada nem ninguém o possa atingir.
Setembro urge.
É preciso mudar de PGR.
P.S. É no mínimo preocupante a notícia posta a circular de que Proença de Carvalho poderá ser o próximo PGR. Até agora tivemos lá um tonto. Não precisamos agora de um sonso.
sexta-feira, maio 19, 2006
TIRANIA
Sexta-feira à noite.
Meio Portugal entra no fim-de-semana deprimido, sem horizontes.
O centro comercial, o consumismo, essa retoma artificial, é o único consolo. Dois euros de "gasosa", uma volta pelo shopping, uma sande de sola e um "sundae" no Mc Donald s é a visão mais abonatória que conseguem ter para os dois dias que se avizinham.
Salvam-se aqueles que, segunda-feira, ainda têm um posto de trabalho para ocupar.
Os outros vão continuar a deprimir.
Até quando?
Até a China (e o Sudão, Malásia, Venezuela, etc. etc.) democratizarem.
Mas aí já nós, a Europa "civilizada", seremos todos, novamente, tiranias impiedosas.
Meio Portugal entra no fim-de-semana deprimido, sem horizontes.
O centro comercial, o consumismo, essa retoma artificial, é o único consolo. Dois euros de "gasosa", uma volta pelo shopping, uma sande de sola e um "sundae" no Mc Donald s é a visão mais abonatória que conseguem ter para os dois dias que se avizinham.
Salvam-se aqueles que, segunda-feira, ainda têm um posto de trabalho para ocupar.
Os outros vão continuar a deprimir.
Até quando?
Até a China (e o Sudão, Malásia, Venezuela, etc. etc.) democratizarem.
Mas aí já nós, a Europa "civilizada", seremos todos, novamente, tiranias impiedosas.
ESQUECIDO
"Porque raio é que me casei", pensou melancólico e saudoso dos tempos em que só fazia o que lhe dava na gana. "Tanta coisa boa para fazer no dia em que assinei e dei o ok".
Depois parou, olhou para o lado, rebobinou a cassete e lembrou-se.
Depois parou, olhou para o lado, rebobinou a cassete e lembrou-se.
segunda-feira, maio 15, 2006
ARGENTINA
Eu não penso assim, como a última frase deste post, e nem sequer sou politicamente correcto para o dizer.
Scolari conseguiu quebrar um dos poucos traços de união de uma pátria que raramente o é e de um país que já só quase tem no futebol um pingo de que se orgulhar.
Fracturou com as escolhas.
De uma equipa campeã e vencedora da Taça, onde pontificam os seleccionáveis Baía, Bosingwa, Pedro Emanuel, Quaresma, Raúl Meireles, Hugo Almeida, Bruno Alves para citar apenas os que costumam jogar conseguiu convocar, em clara provocação, o único que não joga: Ricardo Costa.
Pagou a dívida da não convocação para o Euro 2004 a Boa Morte e deixou de fora o melhor jogador português a actuar em Portugal (e tirando Deco e Ronaldo, o melhor de todos): Quaresma.
Convocou uma cambada de suplentes e/ou não convocados (Hugo Viana, Quim, Ricardo Costa, Helder Postiga, Maniche, Costinha) e conseguiu deixar de fora jogadores rotinados e em forma, como Paulo Santos, João Moutinho, Custódio, Pedro Emanuel, Tonel, João Tomás, Quaresma, para citar apenas um por cada um.
Não conseguiu ver que Quaresma, se não em vez de Figo, pelo menos nas vezes do Figo, quando aos 60 minutos lhe faltam as pernas, poderia decidir muito.
Conseguiu a proeza de, com as expectativas, os ditos e apartes, desmembrar uma das fortes equipas que garantem o futuro: os sub 21 que têm um Europeu à porta.
Pelo meio ainda se andou a rir nas barbas do patronato, a negociar contratos, de forma pública, com a concorrência, de forma tão impune que até Corleone lhe tiraria o chapéu.
Por isto, e por muito, muito mais, eu não desejo sorte ao Portugal de Scolari e do inapto do Madail que tudo lhe permite e consente.
Por mim vou torcer pela Argentina, do Lucho. Afinal, entre outros, tem o perfume de defender uma bandeira azul e branca.
ERROS
Tendo em conta este post, errei no Tonel (vai o Ricardo Costa) e no Quaresma (vai o Boa Morte).
Acho que o erro se ficou a dever à estranha mania que tenho de julgar que o bom senso foi, com maior ou menor "granus salis", distribuído mesmo por todos.
Mas, pelos vistos, o "mister" estava de férias na altura. Provavelmente com algum pai de santo, a tentar exorcizar a estupidez que lhe habita o terceiro andar.
Acho que o erro se ficou a dever à estranha mania que tenho de julgar que o bom senso foi, com maior ou menor "granus salis", distribuído mesmo por todos.
Mas, pelos vistos, o "mister" estava de férias na altura. Provavelmente com algum pai de santo, a tentar exorcizar a estupidez que lhe habita o terceiro andar.
CORRECÇÃO
Afinal tinham razão os alucinados que afirmavam que o Eriksson vinha, novamente, para Portugal.
Chega hoje, com a selecção inglesa, para o estágio pré-mundial.
domingo, maio 14, 2006
MALANDRO
NORMALIDADE
Mais uma tarde normal, com a Taça conquistada pelo FC Porto.
Houve justiça, exactamente como há um ano, quando o Setúbal venceu.
Houve justiça, exactamente como há um ano, quando o Setúbal venceu.
E a normalidade foi tão grande que os isentos comentadores que a RTP escalonou, com destaque para o inigualável (em inompetência) Gabriel Alves, não conseguiram ver nem comentar três, repito, TRÊS, penalties que ficaram por marcar contra o Setúbal, e que poriam justiça no resultado.
P.S. Meia hora depois da primeira parte deste post, num resumo assinado por um grande jornalistas da RTP, de nome Jorge Lopes, os três penalties foram bem sublinhados. Para vergonha das duas abéculas que estiveram em directo.
(corrigido)
sexta-feira, maio 12, 2006
BET AND... SCOLARI
As minhas apostas sobre as escolhas de Scolari, a anunciar segunda-feira, são
Guarda Redes
Ricardo
Quim
Bruno Vale
Defesas:
Paulo Ferreira
Miguel
Caneira
Nuno Valente
Ricardo Carvalho
Fernando Meira
Tonel
Meio-campo
Deco
Maniche
Costinha
Petit
Hugo Viana
Tiago
Ataque:
Pauleta
Nuno Gomes
Simão
Ronaldo
Figo
Postiga
Quaresma
Não estou de acordo com:
Quim: Não só não joga como qualquer um dos três eleito é pior que Vítor Baía que só uma birra de Scolari continua a afastar da selecção
Pedro Emanuel seria precioso no eixo da defesa
Costinha: Não joga há meses. Já não tem pulmão. E em Portugal há um trinco que vai ser o que Costinha já foi: Custódio. Merecia a chamada
Hugo Viana: Não tem lugar nem no Valência.
Postiga: João Tomás deu muita mais provas da capacidade goleadora, de saber ser decisivo quando é preciso. Postiga é ( pergunto-me se não será eternamente) uma promessa
Guarda Redes
Ricardo
Quim
Bruno Vale
Defesas:
Paulo Ferreira
Miguel
Caneira
Nuno Valente
Ricardo Carvalho
Fernando Meira
Tonel
Meio-campo
Deco
Maniche
Costinha
Petit
Hugo Viana
Tiago
Ataque:
Pauleta
Nuno Gomes
Simão
Ronaldo
Figo
Postiga
Quaresma
Não estou de acordo com:
Quim: Não só não joga como qualquer um dos três eleito é pior que Vítor Baía que só uma birra de Scolari continua a afastar da selecção
Pedro Emanuel seria precioso no eixo da defesa
Costinha: Não joga há meses. Já não tem pulmão. E em Portugal há um trinco que vai ser o que Costinha já foi: Custódio. Merecia a chamada
Hugo Viana: Não tem lugar nem no Valência.
Postiga: João Tomás deu muita mais provas da capacidade goleadora, de saber ser decisivo quando é preciso. Postiga é ( pergunto-me se não será eternamente) uma promessa
quinta-feira, maio 11, 2006
DÚVIDAS METÓDICAS
Será que somos compensados pelo esforço de levarmos uma vida de regras, subjugando-nos ao politicamente correcto, ao bilogicamente adequado, com intuito de, sacrificando agora, tentarmos prolongar a estadia futura?Ou valerá antes a pena usar e abusar dos benefícios mundanos, procurando uma felicidade de momentos diários, ainda que o preço seja que a providência, seja ela divina ou terrena, resolva, mais cedo do que determinam as estatísticas, dizer que chegou a hora?
REALITY SHOW
A propaganda do Governo fez efeito boomerang. Foi, rodou e estourou-se na cabeça de quem promete antes de fazer.
Era escusado aquele anúncio do Ministro Pinho, junto ao Patrick Monteiro de Barros, há meia dúzia de meses a anunciar um projecto que estava na cara que não vingava, para agora ter que vir, com ar de sonso, dizer que o caderno de encargos não foi cumprido.
Não tenho dúvidas que a maioria dos projectos anunciados pelo Governo, normalmente em dia após a ter aumentado mais um imposto (segue-se, outra vez, o que incide sobre os combustíveis) não vão passar de ideias por fecundar.
Espero é que a pompa e circunstância com que foram anunciados não permitam o esquecimento, na hora em que forem julgados por uma governação que é 50% certa e 50% "reality show".
INSANIDADE
Começa o delírio.
É que se está mesmo a ver o Erickson a fazer um descontinho no ordenado, aí de uns 75% ou 80%, só para ter a honra de vir treinar o "glorioso".
É que não se enxergam...
É que se está mesmo a ver o Erickson a fazer um descontinho no ordenado, aí de uns 75% ou 80%, só para ter a honra de vir treinar o "glorioso".
É que não se enxergam...
segunda-feira, maio 08, 2006
PAULINHO
O frangalho político em que se transformou o PP (ou será CDS? ou beatério das múmias?) depois do congresso leva-me a pensar que não vai demorar um ano até que o Paulinho volte a assaltar o poder.
A forma descarada como manipulou o congresso pelo telemóvel (na próxima entrevista vai de certeza dizer que passou o fim-de-semana enfiado numa sala de cinema), a sede de poder que tem, e a forma como o inapto do Ribeiro e Castro se pôs a jeito está mesmo a pedir o regresso sebastianista. E o paulinho gosta tanto de nevoeiro...
A forma descarada como manipulou o congresso pelo telemóvel (na próxima entrevista vai de certeza dizer que passou o fim-de-semana enfiado numa sala de cinema), a sede de poder que tem, e a forma como o inapto do Ribeiro e Castro se pôs a jeito está mesmo a pedir o regresso sebastianista. E o paulinho gosta tanto de nevoeiro...
domingo, maio 07, 2006
KOEMAN
Um último pedido da época: Sr. Koeman, fique, por favor.
Prometemos que aqui no Porto fazemos uma colecta mensal para que o tinto não lhe falte.
Prometemos que aqui no Porto fazemos uma colecta mensal para que o tinto não lhe falte.
ACOLHIMENTO
Guterres, o inefável ex-Primeiro Ministro Português, hoje a desempenhar funções que ninguém sabe bem para que servem (ou o que faz) afirmou que a Europa deveria continuar a ser um continente de acolhimento de gente fugida dos seus paises.
No estado em que as economias europeias se encontram, e sem que se vislumbrem melhoras, numa momento em que o ostracismo racial está vivo como a cal nas sociedade europeias, em que a falta de emprego vais condenar à miséria os que "são de fora", em que as clivagens sociais estão a transformar as principais cidades europeis verdadeiros guetos ao melhor estilo do "Harlém", uma afirmação como esta só pode ter uma de duas explicações: ou é aquele beatismo crónico que parece caracterizar Guterres a pensar que tudo se há-de resolver com a bondade e misericórdia de Deus ou, definitivamente, o homem é inimputável, e só não recebeu ainda a notificação porque tem andado muito por fora.
No estado em que as economias europeias se encontram, e sem que se vislumbrem melhoras, numa momento em que o ostracismo racial está vivo como a cal nas sociedade europeias, em que a falta de emprego vais condenar à miséria os que "são de fora", em que as clivagens sociais estão a transformar as principais cidades europeis verdadeiros guetos ao melhor estilo do "Harlém", uma afirmação como esta só pode ter uma de duas explicações: ou é aquele beatismo crónico que parece caracterizar Guterres a pensar que tudo se há-de resolver com a bondade e misericórdia de Deus ou, definitivamente, o homem é inimputável, e só não recebeu ainda a notificação porque tem andado muito por fora.
sábado, maio 06, 2006
NORTADA
São 21 h, e o último jogo do FC Porto no campeonato terminou há uma hora.
Com a isenção habitual, o Telejornal da RTP abriu o deporto com o Benfica, seguiu-se o Sporting e depois, sem imagens, o locutor liitou-se a gaguejar o resultado do encontro do Bessa.
Lembramo-nos que, há um ano, um título valeu o país parado, aberturas de telejornais durante dias, reportagens e análise até ao vómito.
É desta "coerência" que se alimentam os títulos do FC Porto. E quanto maior for o ostracismo, mais saborosas as vitórias.
Com a isenção habitual, o Telejornal da RTP abriu o deporto com o Benfica, seguiu-se o Sporting e depois, sem imagens, o locutor liitou-se a gaguejar o resultado do encontro do Bessa.
Lembramo-nos que, há um ano, um título valeu o país parado, aberturas de telejornais durante dias, reportagens e análise até ao vómito.
É desta "coerência" que se alimentam os títulos do FC Porto. E quanto maior for o ostracismo, mais saborosas as vitórias.
quarta-feira, maio 03, 2006
SOL
Esperemos que este SOL não seja um mero ressabiamento jornalístico, de quem não sabe sair de cena quando é a sua hora, mas que constitua antes uma alternativa ao decadente (e defunto) Expresso, a quem se auguram dias muito dificeis.
Esperemos, também, que não seja apenas um veículo propagandístico, de quem quer pela força dos cifrões comprar Portugal a retalho.
Curioso, ou talvez não, o facto de não ter sido anunciado (e a imprensa está branda e não coloca cenários, como é seu hábito) sobre quem está a sustentar JAS.
Daqui vai um palpite: P.T.P.?
Sim sim, o da Opus. E da OPA
Ah, é verdade, também é do BCP.
Esperemos, também, que não seja apenas um veículo propagandístico, de quem quer pela força dos cifrões comprar Portugal a retalho.
Curioso, ou talvez não, o facto de não ter sido anunciado (e a imprensa está branda e não coloca cenários, como é seu hábito) sobre quem está a sustentar JAS.
Daqui vai um palpite: P.T.P.?
Sim sim, o da Opus. E da OPA
Ah, é verdade, também é do BCP.
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