Nunca gostei dos silêncios. Das maiorias ou das minorias. Por maioria de razão, temo mais as primeiras. Pelo maior poder que têm
O aparente estado de modorra em que caiu o nosso governo, para alguns denotador de prudência, cheira-me a manobras subterrâneas.
Já repararam no cuidado que colocam nas palavras, nos actos, até na gravatinhas. Tudo afinadinho pelo mesmo diapasão.
O modo como o Código da Estrada (esse atentado ao pudor e à carteira) entrou em vigor é sintomático. Publicam-se uma mão cheia de portarias regulamentadoras (em férias judiciais, quando anda tudo distraído), faz-se de conta que o papel resolve as questões estruturais, culturais e zás, em vigor com ele. E centenas de autos logo a abrir a contenda, que o défice agradece.
Ou muito me engano ou a postura vai ser esta. Toma lá pela calada, que nem sentes. Género “é bom não foi?”Malditas maiorias
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1 comentário:
Gosto! Gosto, sim senhor!
Demoraste a desaguar nesta dita blogosfera.
Ao principio desconhecias, depois ignoraste, depois zurziste, depois observaste, depois comentaste e agora entraste. É, as pessoas evoluem...
Como dizes e bem, o silencio não é bom augúrio, e os blogs aí têm o seu esplendor... Um veiculo cada vez mais capaz de dar presença e destaque aos assuntos, às opiniões, aos pontos de vista, às refutações. Um veículo onde não cabem TVI’s, revistas do fútil-cor-de-rosa e afins, e onde os assuntos podem ser discutidos de uma forma civilizada sem discursos atropelados.
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