quinta-feira, julho 30, 2009

ESTADO, O PAI

Manuela Ferreira Leite não podia ter ido mais ao cerne da questão.
Vivemos permanentemente encostados ao Estado ou a sonhar estar.
Pensamos no subsídio como no oxigénio.
É um problema congénito.
Que o Governo de Sócrates fez questão de acentuar, exponenciando-o ao limite. Hoje não temos projecto, iniciativa, indústria que não arranque debaixo do "pálio" do Estado. Os Ministros aparecem em tudo, reclamamos louros e, por isso, pagam as facturas.
Sócrates criou em quatro anos uma teia de interdepedências de que não nos livramos mais.
Inventou uma nova forma de totalitarismo económico que lhe permitie Governar de forma despótica sem que se dê conta. Não há hoje empresa que não viva na depedência, directa ou indirecta, do ministério ou da Caixa Geral de Depósitos.
Avançamos perigosamente para uma sociedade amorfa, endividada e paternalista. O PM é o pai. O país o filho tonto sempre à espera da semanada.

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