terça-feira, setembro 30, 2008

CRISE

No meio da imensa trapalhada em que se transformaram os mercados financeiros mundiais, é curiosa, engraçada, mesmo, a forma como os principais governos ocidentais resolveram atacar aquilo a que chamam "crise" e que a mim me parece a total falência dos modelos existentes: nacionalizar.
A injecção de milhares de milhões de notas gordas nos bancos, seguradoras e demais operadores financeiros mostra quer a incapacidade do sistema em se regular quer a viabilidade do mesmo.
Mas o mais curioso de tudo é que a injecção de capitais é feita de modo totalmente artificial. Não sendo sustentatada em reservas de ouro, a solução limita-se a imprimir notas, lançadas no mercado de modo totalmente artificial, muito longe de traduzirem a riqueza da economia.
O preço vai ser a inflacção a disparar, o que garantirá que se não morrer da doença, é certo que o fará com a cura.
Por mim, e como até tenho uma impressora razoável, estou disponível para aderir a um enorme plano de salvação nacional, e começar a debitar papel (verde e lilás) ao ritmo a que os tinteiros e os rolos permitirem. Fico só com 1%.

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