quarta-feira, dezembro 01, 2010

MUNDIAL

As mesmas razões que me fizeram estar contra a vitória de Portugal na organização do Euro 2004 são as que me fazem agora esperar que vençamos a candidatura à organização do Mundial de 2018.
Na altura eu tinha a certeza que ia ser um forrobodó para os empreiteiros, que encheriam a mula num país já depauperado, construindo estádios que não serviriam para nada (Algarve, Aveiro, Leiria, Bessa, Coimbra) outros que são sub-aproveitados (Guimarães, Braga) e, sobretudo, o facto de com excepção dos do FC Porto, Sporting e Benfica, todos os outros serem diariamente sustentados por todos nós, através da câmaras municipais, criando buracos colossais na suas já arruinadas contas.
E por isso fui contra.
Ora agora o grosso da despesas está feita.
Os estádios estão lá, assim como as estradas e demais infraestruturas.
Acresce que um refresh ajudará e dará um impulso e evitar a ruína prevista para alguns desses complexos.
Ademais o país, deprimido como está, ganharia um novo alento, uma lufada de ar para os tempos muito difíceis que aí vêm.
O encaixe financeiros seria uma realidade.
Finalmente seria o primeiro grande empreendimento conjunto entre Portugal e Espanha. E como hoje é 1 de Dezembro…

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