quarta-feira, abril 07, 2010

MAIS 7000 NA FUNÇÃO PÚBLICA

Como tenho a estranha mania (os economista modernos chamam-lhe preconceito) de pautar a vida financeira pela chamadas "contas de merceeiro", sinto-me sempre enjaulado quando observo estes operadores da matemática moderna, que multiplicam por 0 e conseguem obter valor acrescentado.
Desde sempre me insurgi conta a política do saem dois entra um na função pública (como disse aqui quando se anunciaram mais 10.000 contratados) por achar que isso não resolvia problema nenhum. Afinal, como os dois que saem vão continuar a viver na dependência do estado, o que se conseguia era passar a ter três (e não dois) funcionários públicos.
Assim se chegou ao impressionante e irresponsável número de 700.000 portugueses a dependerem directamente do estado (indirectamente já se fala em mais de metade da população).
Mas então com esta notícia é que fico arrasado. Mais 7.000 na teta? E é esta medida considerada de combate ao desemprego? Pois é precisamente o contrário. É mais do mesmo. Um suicídio a prestações, com repercussões a muito curto prazo. Esta gente que manda em nós ou é louca ou absolutamente irresponsável.

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