sexta-feira, fevereiro 26, 2010

MILITARES AO PODER

Entendo (e tenho-o dito aqui) que há sinais muito preocupantes no regime que, mais cedo do que se julga, vão conduzir a um resultado muito mau.
O poder anda na rua, à mão de quem o queira apanhar. Podermos ter tido em Portugal dois PM tão mediocres quanto o são Santana e Sócrates (ainda que por razões totalmente diversas) é um sintoma crítico da doença. A ameaça que paira de podermos ter Passos Coelho como futuro PM é a confirmação definitiva das células estragadas.
Ora sempre que isso sucedeu na história os amantes do poder totalitário aproveitaram para afocinhar na gamela do poder.
No SOL duas afirmações assissinas, escondidas na página 12, deixam-me perplexo e preocupado; ambas de militares; Eduardo Silvestre, general e ex-Juiz Presidente do Supremo Tribunal Militar diz que "deveriam ser as forças armadas a tomar nas mãos os destinos da nação" (sic).
Garcia Leandro, outro general, aponta o dedo às "mais importantes instituições do país, desde o governo, tribunais, órgãso de comunicação e partidos da oposição. Não se pode confiar em ninguém".
Como nós não nos esquecemos o que fizeram (e permitiram fazer) os militares no poder, resta-nos estar muito atentos às movimentações desta gente. De preferências com as malas feitas, sempre no hall de entrada das nossas casas.

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