domingo, janeiro 07, 2007

EVANGÉLICO

São sindicalistas como Joaquim Evangelista, que teve a ideia peregrina de sugerir uma tributação mais benévola para os futebolistas, por se tratar de uma profissão de desgaste rápido, que levam a que o sindicalismo esteja no estado em que está e tenha a credibilidade que tem.
A falta de pudor com que o propôs, recheada de uma demagogia tão descarada quanto fácil - a greve (as greves fazem-se contra as entidades patronais, não contra o país ou o Estado, salvo se for este o empregador) mereciam justiça de Fafe que o ensinasse a não fazer de nós parvos. Acaso um médico, sujeito a urgências semanais, tem menor desgaste? E um piloto da força aérea? E o lixeiro, que corre todos os dias atrás do camião? E vamos propôr taxas bonificadas para todos? Já agora, proponho mais uma: para o Evangelista que dificilmente conseguirá manter a performance das ideias estapafúrdias, prevendo-se a perda de utilidade profissional ainda na flor da idade.

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