sábado, maio 20, 2006

PGR

Que o nosso PGR era inapto para o exercício do cargo, um pouco tonto mesmo, já todos sabíamos. Mas que também é cobarde só agora tive nota. E esse é um dos mais desprezíveis defeitos de um ser humano.
A entrevista escrita (pensada, artificial, matutada, fabricada) ao Expresso, a sacudir a água do capote (e dele e dos seus adjuntos) a propósito do envelope 9, remetendo responsabilidades para a PT e, pasme-se, para o jornalista que apenas usou o que os adjuntos de Souto Moura colocaram (creio que intencionalmente) no processo, é um exercício de cobardia do mais desprezível.
Mas o mais preocupante é, além do profundo sentido de falta de responsabilidade que a entrevista denota, o sentimento de total impunidade em que o MP navega, promovendo a devassa e o enxovalho a seu bel-prazer sem que nada nem ninguém o possa atingir.
Setembro urge.
É preciso mudar de PGR.
P.S. É no mínimo preocupante a notícia posta a circular de que Proença de Carvalho poderá ser o próximo PGR. Até agora tivemos lá um tonto. Não precisamos agora de um sonso.

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