quinta-feira, abril 30, 2009

MÚSICA




BOM 1º DE MAIO

NUM PAÍS A SÉRIO - XXXI...

...Oliveira e Costa não era o único bancário* preso pelas falcatruas que acumulou à frente do BPN. Muitos dos seus pares (como Dias Loureiro) também já estavam à sombra. Ou outros concorrentes, como é o caso descarado do Rendeiro, que aldrabou meio mundo com contratos miseráveis.
*Chamo-lhe bancário porque não reconheço, a ele ou qualquer outro destes novos iupies da banca, competência de Banqueiro. Esses eram gente competente, que geriam o que era dos outros como se fosse seu, com zelo e empenho. Não iam para lá apenas "encher a mula" à custa da riqueza alheia.

quarta-feira, abril 29, 2009

O NOVO INIMIGO PÚBLICO


NUM PAÍS A SÉRIO - XXX...

...um banco (BCP) não suportava mais encargos financeiros com gente inactiva (reformados e pré-reformados) do que com os produtores de riqueza (trabalhadores). Sobretudo não tinha um ex-presidente (Jardim Gonçalves) a auferir 70 000 de reforma...

terça-feira, abril 28, 2009

NUM PAÍS A SÉRIO - XXIX...

... uma namorada (Fernanda Câncio) não fazia da alcova a sua razão de ciência nem utilizava as tribunas onde escreve e fala para se travestir de defensora oficiosa.

segunda-feira, abril 27, 2009

NUM PAÍS A SÉRIO - XXVIII...

... 35 anos depois da instauração da democracia, a letra dos Vampiros, do Zeca, não estava actual como nunca. Malogradamente está.

sábado, abril 25, 2009

ZECA

Hoje é dia de ouvir o Zeca com uma devoção especial.
Ele tinha tudo o que a Revolução teve de genuino e autêntico.
O Zeca nunca se confundiu com os Cunhais, os Vascos Gonçalves, os Spínolas e outros oportunistas que tudo fizeram para não permitir que o 25 de Abril fosse aquilo que os capitães quiseram: um dia de libertação.
Se existiu pureza na madrugada de 24 de Abril, as letras e as músicas do Zeca (e do Adriano, do Fanhais) traduzem-no bem. Reforma educativa era ensiná-las, nas escolas, às crianças. Em vez de, por exemplo, textos sintaticamente assassinos de Saramagos e outros.
Cá por casa o Guga ouve-as.
"Amigo
maior que o pensamento
por essa estrada amigo vem
não percas tempo que o vento
é meu amigo também
Em terrras
em todas as fronteiras
seja benvindo quem vier por bem
se alguém houver que não queira
trá-lo contigo também
Aqueles
aqueles que ficaram
em toda a parte todo o mundo tem
em sonhos me visitaram
traz outro amigo também"

sexta-feira, abril 24, 2009

XUTOS...NA LIBERDADE

Não sei o que é mais lamentável.
Se a nova letra dos Xutos, que não sossegaram enquanto não estragram uma muito boa música com o palavrãosito escusado e barato.
Se a desculpa esfarrapada, arrependida e politicamente correcta de não admitirem a conotação política e a crítica frontal que fazem ao Engº.
Não foi à toa que vieram com o acto de contrição no dia 24 de Abril. Pelos visto ainda não perceberam o que foi o 25.
Uma pesada mancha na melhor banda de rock nacional.

MUSICALIDADDES

Hoje o virtuosismo de Stan Getz, na faceta do saxofonista rendido à bossa nova.
Imperdíveis alguns dos seus duetos, de que gosto particularmente os que fez com o pai da bossa, João Gilberto, e Astrud Gilberto, sua mulher (para quem não saiba, geradores da enorme voz Bebel Gilberto).
Como bónus, duas ou três preciosidades a solo dos Gilbertos: pai e filha
Agora, e com a sempre prestimosa colaboração do consultor informático, num novo formato aqui no crítico. É só clicar no ícon e rola música até final.
Bons sons e um grande fim-de-semana.

NUM PAÍS A SÉRIO - XXVII...

... um Presidente de Câmara (Santa Comba Dão) teria a decência de não inaugurar uma estátua de um dos maiores ditadores da história nacional (Salazar) precisamente no dia em que se assinala a restauração da democracia depois de 48 anos de terrorismo democrático do senhor das botas.

quarta-feira, abril 22, 2009

SECRETÁRIO DE ESTADO DA TRETA

Uma “escritura pública” é isso mesmo: PÚBLICA.
Existe para o fim específico de ATRIBUIR FÉ PÚBLICA ao acto praticado (contrato, testamento, procuração, etc., etc.).
Pelos vistos temos um secretário de estado da justiça (caixa baixa de propósito) que nunca leu o Código do Notariado e, pior que isso, não percebe peva do que anda por lá a fazer e insurge-se com o facto de um livro de escrituras ser disponibilizado… publicamente (mais concretamente a um jornalista).
Claro que o inefável político só está preocupado porque duas das escrituras disponibilizadas foram as trapalhadas perpetradas por Sócrates e a sua enriquecida mãe na compra dos apartamentos onde vivem.
Mais grave que o dito secretário não saber que a escritura é pública é o facto de nem sequer ter vergonha de o dizer publicamente. E não ter alguém que o mande calar e imediatamente o demita com… justa causa.
Nos anos que levo destas lides já vi trabalhadores despedidos por menos.

P.S. Já nem comento a extrema cobardia de recusar o convite para defender na TV, frente a frente à Bastonária da Ordem dos Notários, a barbaridade que dissera à tarde de forma unilateral e cobarde aos microfones.

DA PATRANHA À REALIDADE

Ora estas são, infelizmente, previsões muito mais realistas (e só com tendência para piorar) que as sucessivas patranhas que Sócrates e o Pinho nos andam a servir em suaves doses de optimismo há mais de um ano e meio.
Só me continuo a espantar como é que a generalidade das pessoas não vê (ou não quer ver) esta lamentável realidade e, pelo menos a julgar pelas sondagens, continua a dar uma vitória (com ou sem maioria absoluta) a quem lhe mente com um descaramento que devia constituir matéria criminal.
Definitivamente temos o país (e o Governo) que merecemos.

UM PAÍS A SÉRIO - XXVI...

...não tinha que recorrer às ex-colónias como tábua de salvação para cada constipação económica que o assola.

ENTREVISTA

Soube, por acidente, que o PM concedeu ontem uma entrevista televisiva.
Não ouvi uma única palavra do que disse e esforço-me também por não as ler.
E sinto-me muito mais limpo e saudável...

segunda-feira, abril 20, 2009

NUM PAÍS A SÉRIO - XXV...

…não era adjudicada, sem concurso e sem ninguém conhecer os critérios, a construção/distribuição do PC Magalhães, num processo que cheira a esturro por todo o lado. Nem era admitido, sem penalização, o sistemático incumprimento dos prazos de entregas, com a empresa adjudicada a engordar financeiramente de forma ostensiva e sempre muito mais preocupada em remeter Magalhães para os mercados ditos "emergentes" (Venezuela, Chade, Angola etc.) do que em servir os alunos portugueses.

sexta-feira, abril 17, 2009

SOUNDS

Out of time.
Just a little sound





Nice week end

quarta-feira, abril 15, 2009

NUM PAÍS A SÉRIO - XXIV...

...não existiam, diagnosticados, 2.000.000 (dois milhões) de pobres, sendo 300.000 crianças. Sobretudo a maioria deles não se concentrava no norte, precisamente onde se concentram, também, as maiores fortunas nacionais.

terça-feira, abril 14, 2009

NUM PAÍS A SÉRIO - XXIII...

… uma Juiz (do Tribunal de Ovar) não tinha indeferido um requerimento de um advogado só porque aquele tinha sido apresentado em papel verde. Teria, isso sim, estado mais preocupada com a morosidade que o seu despcacho provocou e a injustiça da multa que aplicou. E não tinha depois levado um valente puxão de orelhas valente do Tribunal da Relação do Porto que, basicamente, a mandou ter juízo...

segunda-feira, abril 13, 2009

TÁ A ANDAR

E ao 437º dia o Guga andou mesmo... sózinho.

COBIÇA

O Benfica afunda-se a olhos vistos e não tarda está em quarto.
No futebol, como na vida, é sempre assim: quando alguém tenta vencer não à custa do mérito próprio mas da desgraça alheia tem esta sorte.
Nós, por cá, agradecemos.

sábado, abril 11, 2009

VIVA A MINI-SAIA E OS DECOTES

A Maria Pulquéria Lúcia sugeriu o não uso de mini-saias, decotes, perfumes agressívos, sapatilhas e gangas na Loja do Cidadão de Faro!!! Parece mesmo que os proibiu.
Mas também o que é que se poderia esperar de alguém com um nome destes que ainda por cima é vogal de um tal Conselho Directivo da Agência de Modernização Administrativa!!! um cargo que facilmente se percebe é inútil, deprezível e suprível?
Ao lê-la imaginamos o quê? Óculos fundo de garrafa, os dentes numa lástima, um cheiro a sovaco com dias e uns folhos e umas flores nas vestimentas, a dourar um mau gosto congénito.
Gostava de, por um dia, obrigar a Pulquéria a usar uma valente mini-saia e um decote daqueles. Podia ser que se desinibisse e aprendesse a preocupar-se e trabalhar em coisas sérias, em vez de andar entretida com esta moralite de caixote do lixo.

quarta-feira, abril 08, 2009

CATEDRAL DE SONHOS


Dizem que Old Trafford é a "Catedral dos Sonhos". Insofismável verdade.

O MU ficou a sonhar com um resultado melhor; um FC Porto nos limites que a sua petulância e pesporrência ditavam logo a seguir ao sorteio; que sim, que estava ganho; muito, muito british.

O FC Porto ficou a sonhar com as meias-finais, bastando para isso que jogue o que jogou na tal Catedral. Sem velas nem orações. Só alma, qualidade e vontade. À moda do norte.

NUM PAÍS A SÉRIO - XXII...

… uma ruína, sem portas, telhado ou janelas, adquirida com o único propósito de demolir as poucas paredes que lhe restavam para erigir novo empreendimento imobiliário, não estaria obrigada a possuir um certificado energético, pelo qual os proprietários pagaram €. 350,00, dinheiro que apenas serviu para alimentar um pançudo inútil que assinou o relatório.

ENORME

O FC Porto está a 90 minutos de, novamente, fazer história.
E não só futebolística.
É impar e único em Portugal.
Só os cegos continuam a negá-lo.

domingo, abril 05, 2009

NUM PAÍS A SÉRIO - XXI...

… um bombista (Otelo Saraiva de Carvalho), assassino e atentador do Estado de Direito, não tinha saído impune dos inúmeros crimes que praticou. Muito menos andaria de cabeça levantada, como se de um herói se tratasse.

sábado, abril 04, 2009

A PADEIRA MORGADO

Como já disse aqui, uma incompetente mas, sobretudo, malfeitora procuradora como a Morgado, num país a sério já tinha sido posta no lugar.
Ela é assim uma espécie de Padeira de Aljubarrota mas ao contrário. Quem devia ir para o forno era ela própria.
Ontem, em VN Gaia, a absolvição de Pinto da Costa (a terceira das acusações que ela lhe fez) deixou bem patente os intentos, os rigor e a competência da desguedelhada procuradora.
Digo e repito: encontrem-me na justiça de Tribunal (porque a mulher só conhece a das TVs e dos Jornais) uma condenação séria das acusações mediáticas que já fez. NEM UMA.

PARTIDARITE

Uma das interrogações que me tenho feito a propósito da democracia representativa portuguesa prende-se com o voto fiel no partido. Mais concretamente na forma quase devota, acrítica e seguidista com que vejo muita gente utilizar a mais preciosa arma que um cidadão tem em democracia: o voto.
Espanto-me como assisto a um fenómeno, social e economicamente transversal, de ver que há quem consiga, ao fim de 30 anos de democracia, ter votado sempre no mesmo partido. Nas legislativas, nas autárquicas, nas europeias encontram sempre na mesma sigla ou cor o mérito para “deitar” o votinho.
Pior.
São mesmo capazes em eleições como as presidenciais ou num mero referendo seguir o voto que o partido manda, num seguidismo quase insano.
Acho que há duas grandes razões a explicá-lo.
Uma, puramente emocional, em tudo semelhante ao que nos faz querer que nosso clube de futebol vença, mesmo prejudicando o adversário, com um penaltie, sancionado e apontado para lá da hora, por uma falta que nunca existiu. É o lado emocional do “está comigo ou conta mim”, ainda com raízes profundas no pré e pós 25 de Abril.
Outro, mais racional e preocupante, o de que a generalidade dos portugueses prefere que alguém pense por si, quem decida por si. Quem nunca ouviu dizer: “- Se o PM diz ele saberá porque o diz. Ele sabe mais disto do que nós…”?
A política, como tudo na vida, tem que ser feita de escolhas; a melhor escolha em cada momento. E ela não pode estar sempre do mesmo lado da barricada.
Interrogo-me como é possível ter gostado e votado em personalidades e projectos tão diferentes como os de Sá Carneiro, Durão Barroso, Marcelo ou Santana Lopes?
Ou Mário Soares, Guterres e Sócrates?

sexta-feira, abril 03, 2009

MILES E A MÚSICA

A tarde que se põe pede uma toada jazzistica.
Em versão monoartística, um dos seus reis: Miles.











Em sotaque brasuca desejo um bom finau di sémana

HE HE HE HE HE HE!!!

Este Rio é impagável.
Está a aprender depressa.
Ser e parecer são coisas muito diferentes.
Não tarda está a PM

BPN E A FALÊNCIA

É cada vez mais óbvio o tremendo erro de avaliação feito pelo Governo quando decidiu lançar mão ao BPN.
Verdadeiramente a saque, o banco não é, simplesmente, viável, salvo se, com abuso e com o nosso dinheiro, a Caixa continuar a servir de poço sem fundo para tapar as tropelias de Oliveira e Costa.
Deixar falir o banco (e os outros que fosse preciso) era o passo adequado no sentido da economia e a finança perceberem que os negócios também se fazem com moral e com ética. E que, quando assim não é, há um preço elevado a pagar.

NUM PAÍS A SÉRIO - XX...

… um especulador ordinário (Berardo) não seria uma das maiores fortunas nacionais alicerçada numa das maiores dívidas pessoais. Paradoxal? Nem tanto. Sobretudo um troglodita que nem a língua mãe conhece não teria o jogo de favores que o poder lhe concede (veja-se a colecção Berardo em Belém). Não teria tempo de antena nem um pingo de credibilidade. Mas por cá é um heróis nacional, que até protege os coitadinhos dos trabalhadores da PT contra a OPA da Sonae.

quinta-feira, abril 02, 2009

(DES)LIGA(DA)

Um a um vão caindo os argumentos (e as punições) aplicadas pelo Conselho de Disciplina da Liga ao FC Porto e ao seu presidente.
Ricardo Costa vai vendo, assim, ser posta a nú a sua competência jurídica. O tal rapazinho prodigio é, afinal, um jurista medíocre.
Pior.
Fica destapada a sua parcialidade decisória.
Não há quem lhe mova um processo por dano?

PERSEGUIÇÃO

Eles não percebem mesmo nada.
Com mais este descarado caso de perseguição desportiva e política, o inefável presidente do Conselho Disciplinar da Liga, tão afoito em agradar aos de Lisboa, não percebe que a força do FC Porto se faz disto.
Não tenho dúvidas que só vai contribuir para o Porto entrar mais forte e determiando no jogo com o Guimarães.
Ao mesmo tempo decisões como esta podem servir para abrir os olhos a alguns cegos. E, nas eleições que se avizinham, darem um valente pontapé no cú do presidente da Liga, que vê e apoia este estado de coisas.

NUM PAÍS A SÉRIO - XIX...

… um Presidente do Conselho (Salazar) não teria ficado ancorado no poder até que uma bendita cadeira (ou banco, consoante as versões) fizesse o que a cobardia de muitos e os interesses instalados de outros não lograram permitir alcançar.

SENTENÇAS

Com os seus costumeiros exageros, nos EUA, um homem foi condenado a duas prisões perpétuas.
Gostava de saber como é que se executam defintivamente duas situações definitivas e que se sobrepõem.
Assim como assim podiam condenar o sujeito a duas penas de morte. Dois enforcamentos, por exemplo. Queria era ver o carrasco a enforcar um morto...

quarta-feira, abril 01, 2009

FOME

Quem tenha por hábito andar a pé pelo Porto já reparou na multiplicação de gente a mendigar à porta de repartições públicas, correios, supermercados e ruas movimentadas.
Normalmente de sotaque de leste, este desenraizados sociais padecem do pior dos males: a fome.
Este vai ser, sem dúvida, o grande drama social dos próximos dois anos. É que não havendo portas de supermercados para todos, alguns vão ter mesmo que ir às portas (ou mesmo dentro) de nossas casas...

NUM PAÍS A SÉRIO - XVIII...


...um troglodita como este, que anda a encher o bandulho à custa das obras públicas e das negociatas que preparou enquanto ministro, tinha vergonha de vir a público com a afirmações desta estirpe: "Devia haver apoios às empresas que não estão mal".
É gente desta laia que bem merecia o Tarrafal...